A história, que nos remete para o século XVIII, centra-se em dois amigos (Jo e Choi) que teriam sido treinados no exército Sword in the Moon, uma força destinada a proteger a capital e as fronteiras. Esses dois amigos veem-se destacados para diferentes lugares, encontrando-se mais tarde em lados opostos de uma revolução que teria como objectivo depor o imperador.

Com o novo imperador inicia-se uma vaga de assassinatos que têm como alvo os oficiais de topo. Choi é incumbido de parar o assasino e aí descobre que o amigo sobreviveu. 

Este é o primeiro épico coreano de grande orçamento – um filme destacado em Cannes 2004 por ter aberto a Selecção Oficial. Com cerca de 1450 figurantes, um guarda-roupa interessante, um ambiente bem montado (embora muito aquém de filmes asiáticos como Hero), e com bastantes batalhas onde não faltam as cabeças cortadas e os membros decepados; o que falha neste filme é a caracterização das personagens – os diálogos convincentes rareiam, os flashbacks são constantes numa tentativa demasiado inocente de nos fazer simpatizar com a amizade entre os dois guerreiros.

Embora seja um filme interessante, pouco mais é que medíocre quando comparado com outros filmes asiáticos do género.