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Em grande destaque (pela quantidade) encontram-se os restantes volumes da colecção Marvel lançada pela Levoir em parceria com o Público:

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O primeiro volume corresponde a Solaris de Stanislaw Lem, um clássico do género publicado em Portugal pela Europa-América, na colecção de ficção científica:

Kris Kelvin, um psicólogo astronauta, após dezasseis meses de viagem vindo da Terra na nave Prometheus, chega à Estação Solaris. Enviado para averiguar porque é que ocorreram assassínios, suicídios e terríveis aparições a bordo da Estação, em órbita do estranho planeta Solaris -— o planeta completamente coberto por um oceano orgânico —, Kelvin depressa terá de se confrontar, também ele, com uma nova espécie de vida. Em Solaris, à decadência da teoria antropocêntrica, junta-se a busca psicossexual por Deus.

Editado pela primeira vez em 1961, Solaris depressa se tornou um clássico da literatura universal e tornou o seu autor o mais traduzido da literatura polaca.

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Tuf Voyaging é um livro de George R. R. Martin que nada tem a ver com a série fantástica Guerra dos Tronos e que me pareceu interessante:

Haviland Tuf is an honest space-trader (one of the few), and he likes cats. So how is it that, despite being up against the worst villains in the universe, he has become the proud owner of the last working seedship, pride of Earth’s Ecological Engineering Corps?

We’ll leave that aside for now – just be thankful that the most powerful weapon in space is in good hands, hands which now control cellular material for thousands of outlandish creatures.

With his unique equipment and powerful spacecraft, Tuf is set to tackle the myriad problems that human settlers have created during their colonisation of far flung worlds. Hosts of hostile monsters, a population addicted to procreation, a dictator who is willing to unleash plagues to get his own way – and all that stands between the colonists and disaster is Tuf’s ingenuity, and his reputation as an honest dealer in a universe of rogues …

 

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Finalmente, eis o grande lançamento dos últimos meses, Arranha-céus de J.G.Ballard:

«Mais tarde, sentado na varanda a comer o cão, o Dr. Robert Laing refletiu sobre os estranhos acontecimentos que nos últimos três meses tinham ocorrido no interior do prédio enorme.» Num imponente edifício de quarenta andares, o último grito da arquitetura contemporânea, vive Robert Laing, um bem-sucedido professor de medicina, mais duas mil pessoas. Para desfrutarem desta vida luxuosa, não precisam sequer de sair à rua: ginásio, piscina, supermercado, tudo se encontra à distância de um elevador. Mas alguma coisa estranha borbulha por baixo desta superfície de rotina.Primeiro atacam-se os automóveis na garagem, depois os moradores. Um incidente conduz a outro e, acossados, os vizinhos agrupam-se por pisos. Quando aparecem as primeiras vítimas, a festa mal começou. É então que o realizador de documentários Richard Wilder resolve avançar, de câmara em punho, numa viagem por esta inexplicável orgia de destruição, testemunhando o colapso do que nos torna humanos.Entre a alucinação e a anarquia, a visão nunca ultrapassada de J. G. Ballard oferece-nos um retrato demencial de como a vida moderna nos pode empurrar, não para um estádio mais avançado na evolução, mas para as mais primitivas formas de sociedade.